8 de dezembro de 2011

Enquanto isso na quarentena: eu vírus, tu viras, ele vira...



"Eu sei que foi o spider.sav que infectou meu note, nem percebi, começou a tecer, tecer, quando me dei conta já estava literalmente enrolado”. (trechos do diário de um paranóico)

Vivemos tão antenados na web, tão imponentes na tecnologia, nossos círculos de amizades virtuais são tão gigantescos que tem gente com quase um TERA de amigos, os servidores das redes sociais penam de tanto acesso diário, que “pena” do Zuckerberg, o zuquinha tadinho, tão “triste” com esses acessos; pois bem, trocamos informações e elogios, mais elogios que informações, dicas de saúde, beleza, moda, gastronomia, entretenimento e por fim SEGURANÇA, desculpem me empolguei, prometo que vou falar num tom de serenidade... e por fim segurança.
Mas afinal esses malvados malwares, que tem nos incomodado tanto ao ponto de ficarmos paranóicos, como no trecho acima, e ainda mais com uma notícia que li de uma revista muito conceituada na área científica, onde alunos cursando pós-graduação em softwares maliciosos são capazes de criar vírus que não são detectados por antivírus algum, na entrevista o professor afirma que seus alunos são ainda iniciantes nesta área, isso sim é preocupante, continuando, o mesmo professor ainda revela que essa situação pode ser comparada a uma farmácia que vende uma pílula que não cura.
Sabemos que não estamos totalmente protegidos, lemos e nos informamos todo dia sobre ataques a computadores, procuramos vacinar o PC com um antivírus, mas mesmo assim estamos perdendo informações sejam pessoais, sejam de trabalho, e por quê não conseguimos nos proteger? Vou adiantar que nos preocupamos demais em algo que não é, enquanto deixamos as backdoors “escancaradas”, uma expressão de interiorano hi-tec. O texto inicial do paranóico é uma lenda, esse arquivo já foi comprovado que faz parte de um jogo salvo do paciência spider e fica armazenado na pasta meus documentos, mas pensamos que é vírus, enquanto baixamos, instalamos, abrimos e-mails de pessoas que julgamos colegas e amigos mas que se passam por tais para capturar informações.
Mas como especialistas em tecnologias, nos afundamos no universo das redes sociais, em sites para adultos e compras on-line e internet banking, achando que nosso antivírus tabajara poderá nos ajudar enviando para a quarentena todas as pestes que nos assolam, ledo engano, pois eles não sabem conjugar o verbo virular tão bem, mas sabem que se instalar o worm pega, se correr o cavalo de tróia alcança e se ficar, se vira...

Márcio Ribeiro
DTE/SEMED

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